Uma moça de 25 anos, estatura média,bonita, estava muito decepcionada com a vida, tudo era motivo de reclamação e choro, ela não conseguia obter sucesso em determinadas áreas da sua vida. Sempre quando algo dava errado, ela ia logo chorar e ficava murmurando pelos cantos da casa.
Um certo dia, conheceu um rapaz muito alegre, simpático e que tudo para ele era desafio, mas ele tinha um pequenino problema, ele era ''cadeirante''. A moça não entendia o por que aquele rapaz de cadeira de rodas era tão feliz, enquanto ela tinha pernas e braços perfeitos e era infeliz.
O rapaz que encantava a muitos em sua roda de amigos, enfrentava muitos obstáculos nos lugares que ia com a sua cadeira de rodas, não tinha medo de nada, não ligava para aqueles que riam dele por causa da sua deficiência nas pernas, para ele os risos de mau gosto apenas davam mais forças pra continuar lutando pelos seus objetivos, nada deixava o abater.
Passaram-se 3 meses, a moça descobriu que estava grávida do ex namorado que tinha desaparecido logo quando soube que ia ser pai. Como não tinha condições de criar um filho pensou várias em abortar o bebê e há cada dia as murmurações aumentavam, mas um belo dia o cadeirante a orientou a não fazer isso, e dizia que um dia ela poderia colher tudo e fez uma pergunta pra ela: Sabe o motivo da minha alegria ? É eu estar vivo, porque Deus me ama, Ele me entende. Minha mãe queria me abortar quando soube que eu seria deficiente, mas bem na época ela tava sofrendo muito e não queria mais problemas, ela me disse que Deus tocou nela e falou: ''não mate essa obra minha, que cuidei por muito tempo''. A minha mãe de sangue me colocou na adoção porque ela era miserável mesmo, morava em um barraco que era impossível eu viver com ela. Fui adotado pela mãe que tenho hoje, não sei porque exatamente, mas sei que Deus foi certo com a minha mãe de sangue, se eu não existisse, eu não iria te conhecer, se eu não estivesse vivo eu não ia mostrar que tenho as mesmas capacidades de uma pessoa que tem pernas perfeitas. Veja eu, todos os dias eu agradeço a Deus por ser diferente, em tudo eu agradeço à Ele, até pelas pessoas que riem de mim eu agradeço.
A moça deu um suspiro bem forte, olhou pra ele e sorriu, seguiu o exemplo do amigo e hoje faz a diferença entre as multidões.
Moral da história: a deficiência não está no corpo e sim na sua mente, murmurações não vai mudar em nada em sua vida, se você não tomar uma atitude e enfrentar os medos a tendência é a cada dia a sua vida afundar. A deficiência não está no surdo, no mudo, no que tem um braço, uma perna etc. A deficiência está naqueles que vivem murmurando e não tomam uma atitude de vida. Faça como esse cadeirante, toma uma atitude, seja diferente e faça a diferença, mostre a todos as suas capacidades e dê uma lição de moral para aqueles que só sabem reclamar da vida.
